30 de nov. de 2008

Resumo: Os bichinhos mais fofos dos animes decidem se tornar super-heróis. Contra indicado para diabéticos devido ao excesso de açúcar.

Gênero: Comédia

Personagens: Kero, Supi, Kon, Uizu, Aislyn e Patilion.

Escrito por: Aislyn e Patilion


Por que ler: As fofuras querem ser super-heróis, mas as mentes insanas das escritoras não deixam! Personagens saídos sabe-se lá de onde, aparecem justamente para atormentá-los! Intromissões nas horas mais desesperadoras, gatinhos fofos atrás dos ursinhos, e muitas outras coisas cute *-*

Um trechinho só pra matar ou aumentar a curiosidade dos leitores...

Cap. 1: ... jamais sai coisa que presta


"Numa tarde de verão, quatro fofuras se reuniram numa casinha na árvore, para tomarem sorvete e decidirem os seus futuros.

_ Estamos cansados de sermos tratados como fofuras! – Kero falava com os amigos fofos sobre a situação tão constrangedora – Precisamos agir! Mudar nossas condições!

_ Mas o que podemos fazer se realmente somos muito... fofos?! – indagou Uizu.

_ E se nos tornássemos super vilões pra conquistar o mundo? – sugeriu Kon em meio à sua gana por doces.

_ Não podemos! – protestou Supi – Somos fofos demais pra isso! – olhinhos brilhando.

_ Exatamente! – respondeu Kon – É uma ação que não esperam da gente! Assim sobressaímos!

_ Por que não podemos ser super heróis? – interveio Uizu.

_ Isso! – Kero fez pose de herói com capa nas costas – Seremos super-heróis! Vamos salvar as pessoas.

Todos bateram palmas apoiando e concordando.

_Vamos nos dar mal... – sussurrou Kon batendo a mão na testa.

_ Agora o que precisamos é de fantasias para não descobrirem nossas identidades secretas – Kero tomou para si a posição de líder.

Cada um entrou no seu quarto e foi procurar algo pra vestir.

_Vamos ver... – Kon revirou o armário – Quimono, lenço... não... – a cada peça que pegava e não gostava ia jogando para o alto – Oba! Capa com estrelinha! – amarrou no pescoço – Mundo pare e observe o Super Star! – pose de herói.

_ PÁRA! – grita Aislyn – Só um detalhe. – pega linha e agulha e borda SS na capa – Agora está lindo!

De repente as luzes se apagam e apenas um facho de luz ilumina Kon.

_ Agora na passarela esta Kon com um lindo modelito de capa com estrelinhas – Palition começa a narrar.

Kon inspira e começa a desfilar com mão na cintura e fazendo pose".

9 de nov. de 2008
Ohayoo minna!!
Quanto tempo eu não apareço aqui para atualizar o blog. Mas hoje estou aqui justamente para isso.
Como ainda não decidi qual fic divulgar (e também estou esperando a aprovação dos ficwriters para isso), vou começar a publicar uma de minhas fics originais.

Título: Acordo com a morte
Classificação: + 16 (devido ao fato de algumas pessoas não gostarem do tema "morte")
Estilo: Death-fic, drama
Resumo: Ações desesperadas nos fazem tomar decisões desesperadas. Cansada de tudo a sua volta, Amy só vê uma solução para acabar com seus problemas: acabar com a própria vida. Mas isso trará grandes conseqüências e dúvidas. Pessoas a sua volta vão sofrer tanto quanto ela.
Notas: Todos os personagens dessa fic foram criados por mim, então, nada de usá-los em outras fics!

Personagens:
Amy: 17 anos, 3° colegial, magra, estatura mediana, cabelos negros longos, olhos acinzentados, pele alva. Inteligente, mas tímida e calada, atenciosa. Mora com os pais, mas sente-se sozinha.

Nicolai: ou Nick, 19 anos, 3° colegial, repetente, alto, magro com corpo definido, moreno, olhos violetas, cabelo azul escuro curto. Bom nos esportes, brincalhão, um pouco irresponsável, vive fazendo pequenos furtos (canetas e clipes de preferência). Ótimo amigo,
joga charme pra todas as garotas. Tem uma moto.

Beliel: 18 anos, 3° colegial, alta, cabelos loiros curtos e lisos, olhos verdes claros. Rebelde sem
causa, adora arrumar brigas, apesar de agressiva é boa amiga, muito esperta, ficou amiga de Amy quando a defendeu de um grupo da pesada do colégio. Seu passatempo é tocar guitarra.

Larz: 18 anos, 3° colegial, pele clara, olhos azuis, cabelos vermelhos e rebeldes, corpo com músculos, muito inteligente. Ótimo amigo, responsável, mas não perde uma piada, amigo de infância de Nick.


Capítulo I: Caminhos que levam ao fim
“Mortos são invisíveis, mas não ausentes”.
Mais um dia chegava ao fim, o pôr-do-sol aproximava-se do horizonte, banhando toda a cidade com tons de laranja e vermelho.

Duas garotas estavam sentadas no parque apreciando a paisagem. O dia fora bastante calmo, então podiam aproveitar.

_ O pôr-do-sol é tão lindo! – Amy gostava desses minutos antes do anoitecer – Queria ficar aqui a vida toda!

_ Muito melancólico pra mim – disse Beliel deitando-se na grama.

_ Do que você gosta? – encarou a loira curiosa.

_ O nascer do sol... trazendo coisas novas...

As duas silenciaram, perdidas em seus pensamentos, até que o sol sumiu, dando lugar às estrelas.

_ Melhor eu ir embora. – Amy levantou-se ajeitando a roupa e virando pra encarar a amiga – Você vem? – a resposta não veio – Está dormindo?

_ Amanhã a gente se fala. – continuou deitada de olhos fechados – Vou ficar aqui mais um pouco.

Às vezes Beliel era muito evasiva, gostava de ficar sozinha com suas idéias. Diferente de Amy que gostava de alguém por perto sempre que possível.

oOoOoOooOoOoOooOoOoOo

Larz engoliu correndo o café da manhã e saiu de casa. Só porque ia de carona não significava que podia fazer Nicolai esperar o dia todo.

Cumprimentaram-se enquanto o garoto subia na moto. Não tardaram em chegar ao colégio, um imponente prédio branco com janelas espelhadas que se erguia no meio de uma praça. Nem as árvores que o rodeavam cobriam seu telhado.

_ Como foi com a diretora ontem? – perguntou Larz descendo da moto e caminhando para o portão.

_ Nem me lembra! – Nick fez uma careta – Ela estava quase me perdoando, aí eu joguei uma cantada pra ela! Mas foi sem querer!

_ Sei... – olhou feio para o amigo – Você não perde uma, não é? Qual foi o castigo?

_ Ela me proibiu de jogar no time da escola – e calou esperando o sermão.

_ Eu não acredito! – parou e berrou no ouvido do outro, que sequer respondeu – Pra que você foi roubar a porcaria da prova? Agora o time ficou desfalcado! Perdemos o melhor atacante! E tudo por uma prova! – olhou incrédulo para o garoto que mais parecia uma estátua – E não é o pior! Você ainda tem a capacidade de “cantar” a diretora? Se fosse uma garota bonita, mas não! – ironizou com o gosto dele.

Larz ainda saiu bufando e xingando baixinho. Nick esperou o outro estar um pouco à frente para segui-lo. Não poderiam se evitar muito tempo, já que eram da mesma classe.

oOoOoOooOoOoOooOoOoOo

Mais um dia começa também para Amy. Levantou e tomou banho, para depois vestir o uniforme e preparar seu café. A casa encontrava-se vazia, seus pais saiam cedo para trabalhar, às vezes voltavam apenas quando ela já adormecia.

Não querendo se atrasar, ela pega sua mochila e sai de casa. Desejando muito alguém para conversar e olhando para o céu, desejando que o tempo não se fechasse.

O caminho parecia tão longo, tão vazio e angustiante, chegada a ser uma tortura fazê-lo todos os dias, em especial naquele dia.

Tendo afastar tais pensamentos, ela avista o prédio da escola. Vários alunos perambulavam por ali, procurando os amigos, querendo guardar as bicicletas e motos.

Amy vai direto para sua classe, buscando um lugar para sentar e esperando a chegada de seus amigos.

Minutos depois Larz entra, ainda xingando muito. Joga seu material numa mesa perto da janela e apóia no encosto, olhando pro teto. Atrás dele, veio Nicolai, meio cabisbaixo, mas não tanto para não notar Amy.

_ Bom dia, gatinha! – sentou frente a amiga – Como está hoje? – tentou sorrir-lhe.

_ Bom dia, Nick. – deu um pequeno sorriso – Tudo na mesma e você?

_ Er... mais ou menos. – olhou de soslaio para Larz – A diretora me pegou ontem.

_ Descobriu da prova? – agora ela entendia a cara de preocupação – Putz! Sinto muito por você. – tocou o ombro do amigo tentando passar algum conforto – Qual foi o castigo?

_ Por que todo mundo pergunta isso? – levantou indignado – Ok, estou fora do time por um tempo! Escorreguei, foi mal!

_ Calma, não te condenei – ela olhou-o assustada.

_ Eu sei... – voltou para seu lugar – E nem precisa, o Larz já fez isso.

Tiveram que parar a conversa, pois o professor entrou na sala pedindo silêncio.

_ Mais essa agora – resmungou Nick num muxoxo – Eu odeio física!

oOoOoOooOoOoOooOoOoOo

Após quase três horas de aula, o recreio chegou. Larz já estava com o humor um pouco melhor e chamou Nicolai para jogarem bola com outros garotos.

_ Hei, Larz! – chamou Amy, antes que ele saísse – Você sabe da Beliel? – a amiga não veio à aula.

_ Ela comentou ontem sobre um concurso! – quem respondeu foi Nick – Deve estar tocando na loja de música.

Novamente sentiu-se sozinha. Pegou algumas folhas e lápis e caminhou para debaixo de uma árvore, atrás do prédio da escola. Tinha vista para o campo, onde os garotos jogavam e para a rua mais a frente. Poderia desenhar um pouco ou escrever outra música pra Beliel avaliar.

Enquanto estava distraída, um grupo de garotas aproximou-se. Todas com sorrisos zombeteiros em sua direção. As três que vinham na frente eram altas e gordas, daquelas que sempre são vistas comendo salgados gordurosos. Uma quarta garota, que mais parecia homem, com cabelos curtíssimos e tinha muitos músculos nos braços, devido aos exercícios exagerados na academia. E fechando esse grupo bizarro, uma garota magricela, conhecida por sua inveja e desprezo.

_ Olha só, a Amyzinha está sozinha. – disse a garota que vinha mais atrás – Cadê sua guarda-costas? – procurou pela loira nos arredores.

Amy guardou as folhas e se levantou, virando as costas para as outras. Aprendeu a não encará-las, se queria sair inteira.

_ Não mandamos você sair! – gritou a musculosa, andando em sua direção. As outras três serviam mais de escudo, não tinham cérebro suficiente para tomarem as próprias decisões.

Um puxão na blusa fez Amy ficar de frente para as outras garotas. Seus desenhos e músicas foram brutalmente arrancados de suas mãos. Ela nada fez, apenas abaixou a cabeça, esperando que elas se cansassem de incomodá-la e partissem. Mas isso não aconteceu. Uma das grandonas começou a rasgar os desenhos, dizendo que ela era uma imbecil por mexer com aquilo.

_ Bela blusa! – a garota magricela aproximou mais – Quero ela pra mim. – e olhou para outra garota, como se ela fosse lhe dar o presente.

Sabendo o que viria pela frente, Amy eu um passo pra trás, queria correr, mas suas pernas tremiam. Uma garota postou-se atrás dela, segurando seus braços, enquanto a outra que queria a blusa alisou o tecido e com um movimento rápido rasgou-a, deixando o sutiã à mostra.

_ Ah, agora não dá pra usar. – forçou uma falsa voz de pena – Que tal uma peruca? – olhou para outra companheira pedindo opinião.

Uma troca de olhares e sorrisos esnobes, um aceno de cabeça. Amy, ainda presa pelas mãos da outra, debulhava em lágrimas. Estava sendo humilhada na frente de todo o colégio, que a essa altura, já havia parado para observá-la. Ninguém teria coragem de ajudar e se ver como novo alvo das garotas.

Até o time de futebol parou para ver o que era aquela rodinha no pátio.

_ Essa não, problemas! – Nick puxou Larz pelo ombro e apontou quem estava no meio da roda – Vamos lá!

Tinha que ser muito valente para enfrentar aquele grupo. Ou muito louco.

_ Se elas a machucarem... – Larz correu e pulou o muro.

Os dois foram empurrando as pessoas para os lados, tentando chegar ao centro daquela confusão. Nicolai puxou a magrela pela nuca e jogou-a no chão, enquanto Larz empurra a outra que segurava Amy. Esta caiu ajoelhada quando se sentiu livre, tampou o rosto envergonhada, chorando e soluçando descontrolada.

_ É melhor vocês darem o fora daqui! – gritou Larz, pronto pra brigar se fosse necessário.

_ Você está bem, Amy? – Nick foi ajudar a amiga – Vamos sair daqui – sussurrou calmamente em seu ouvido.

Mas isso pareceu assustá-la ainda mais. Ela levantou num impulso e saiu correndo pra fora da escola.

_ AMY! – Larz correu atrás dela, mas parou no meio do caminho.

Grossas e pesadas nuvens cobriam o céu, um vento frio percorreu as ruas e começou a chuviscar.

_ Vamos atrás dela! – novamente Nicolai puxou Larz e foram pegar a moto.

oOoOoOooOoOoOooOoOoOo

Em meio ao desespero, amy volta correndo pra casa, grossas lágrimas cobriam seu rosto, sentia um aperto no coração, foi humilhada na frente de todos, estava desnorteada e desamparada.

Chega e encontra tudo trancado, seus pais não voltariam tão cedo, e pra piorar deixou seu material no colégio, junto com as chaves da casa.

A chuva aumentava, suas roupas rasgadas já grudavam no corpo de tão molhadas. Amy pega um dos enfeites do jardim e joga na janela, quebrando-a em vários pedaços. Sem perder tempo, ela passa pelo buraco, arranhando as mãos, braços e os pés. Corre e se tranca no quarto, parando em frente ao espelho. Sua imagem estava distorcida a seus olhos, sua face inchada de chorar, os cabelos embaraçados pela corrida, suas mãos sangrando em alguns pontos.

_ Eu te odeio! – gritou para a própria imagem, virando para pegar um quadro e jogando-o no espelho. Os cacos voaram em todas as direções.

Tentando se acalmar, ela senta no chão toda encolhida, cobrindo o rosto, mas as imagens voltavam a sua mente, perturbando-a.

Lá fora a tempestade caía, relâmpagos cortavam o céu e o barulho era ensurdecedor. As cortinas subiam com a força do vento, tornando o quarto fantasmagórico. A luz acaba inundando o quarto na completa escuridão. As únicas luzes vinham dos relâmpagos e eram projetados nos estilhaços de vidro no chão.

Os cacos brilhavam conforme o tempo mudava. Ganhando tons claros e escuros. Figuras eram formadas nas paredes. Amy pega um dos cacos. O choro havia cessado. Só restava o vazio.

Um último relâmpago corta os céus, tingindo os lençóis e as paredes de vermelho, respingando gotículas de sangue na face alva. Olhos arregalados, grito preso na garganta, corpo tenso.
Por seu rosto, uma última lágrima rola...

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